sexta-feira, 10 de outubro de 2008

América Latina

Guerra Fria gerou na América Latina golpes patrocinados pelos EUA

A América Latina sofreu os efeitos da chamada Guerra Fria, que envolveu os Estados Unidos e seus aliados, de um lado, e o bloco de países socialistas encabeçados pela extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), de outro, durante três décadas (50, 60 e 70) do século passado. Empenhados em uma disputa ideológica em escala planetária, os blocos passaram a agregar aliados à força. Na Europa Oriental, os soviéticos espalharam seu poder com o uso dos tanques. Os americanos, em nosso continente, incentivaram, patrocinaram e até mesmo protagonizaram golpes militares para colocar, no poder, militares favoráveis à sua linha política.
A ascensão de Fidel Castro ao poder em Cuba em 1959, produziu a justificativa cabal e final para reforçar o discurso oficial de combate ao comunismo. Virtualmente todos os principais países do continente viveram golpes militares nos anos de 1960 e 1970, entre os quais, naturalmente o próprio Brasil.
E no caso do Chile, o governo reformista e declaradamente socialista de Salvador Allende foi apeado do poder pelas forças armadas em 11 de setembro de 1973, quando boa parte dos vizinhos já eram ditaduras militares de direita.
A crise econômica mundial da década de 1980, alimentada pela primeira grande alta do petróleo, produziu não apenas recessão e desemprego, mas abalos nos dois lados. Deu-se início a uma radical modificação no mapa da Europa, que ainda hoje não está encerrada, e abriu-se o caminho, na América, para a redemocratização de vários países.
Na América Latina, a política imperialista e agressiva dos EUA se expressa através de uma longa trajetória de anexações, intervenções e golpes militares e ingerências de todo tipo (políticas, econômicas, diplomáticas)

Nenhum comentário: